Pessoal da Univates cumpria horas de uma disciplina e incentivou as crianças em várias atividades lúdicas. Gostei da pintura do Alisson para o dia das mães. Tenho certeza de que a mãe do Alisson também curtiu, ontem, quando recebeu o carinho do filho.
A Patricia continua firme com aulas de circo. Mesmo depois que os outros "voluntários" abandonaram o projeto. Ela disse que gosta de conversar com as meninas além dos alongamentos e exercícios no tecido acrobático. Patricia vem de Estrela, todas as manhã de sábado, especialmente para as atividades. Eu me senti uma ameba.
É tão pouco que se pede. Tão pouco que se faz. E a recompensa é tão grande. Vai muito alem de cumprir horas para uma disciplina de administração social ou algo que valha.
Quebra-cabeça... Quem não gosta?
Arte-terapia infantil?
Um pé calça tenis, outro calça areia. E daí? O importante é fazer gol. E ele fez. E todos vibraram. Deixa eu ver como fico? Deixo. E a gente ri juntos.
A vida não é boa sozinho em casa enquanto os pais trabalham.
A vida não é boa sozinho nas ruas da cidade.
A vida é boa na Abaquar.
Daqui uns dias, o time de mini-futebol Falcatrua, que joga todas os sábados no Tiro e Caça deve promovermais uma edição da Feijoada em prol da Abaquar. A unica coisa que você pode fazer é comprar cartões e prestigiar. Essa grana vai integralmente para a Ong e paga durante todo o ano o professor Ademir, que coordena a escolinha de futebol da entidade. Com o profe as crianças aprendem a ter disciplina e garra para vencer as dificuldades inerentes de quem é morador no bairro Santo Antonio.
Preciso ir mais seguido na Abaquar. Mal intencionada, busco o que eles tem de melhor: vitalidade.
Um comentário:
Que lindo ver as crianças em atividade. Um dia ouvi D. Petronila dizer num suspiro: Material a gente consegue mas voluntários é mais dificil...
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