Acabei de ler o livro do jornalista Celito De Grandi.
Pesquisou e escreveu sobre o Caso Kliemann, acontecido em 1962.
Família de Santa Cruz onde também nasci. Aliás, vim ao mundo roxa pelas mãos do doutor Kliemann, irmão do jovem deputado Euclides Kliemann que vem encontrar a esposa Margrit, assassinada em sua própria casa.
Minha mãe lembrava bem do buchincho que rendeu na época, com a imprensa tripudiando em cima da tragédia. Foi um dos crimes não solucionados, bem na época do governo Leonel Brizola.
Na minha família contam o que o livro sequer menciona o boato que Margrit Kliemann tinha uma amante, esposa de um dirigente de um grande clube esportivo de Porto Alegre. Essa esposa seria a única que usava um legítimo casaco de vison. E, conforme as perícias, sob as unhas de Margrit foi realmente encontrado pelos de vison. Ou seja, morreu a jovem mulher tentando se defender.
Lenda? Vai saber.
Recomendo o livro, baseado em diários, jornais e contato com as três filhas do casal, que de uma forma ou de outra, talvez saiam mais leves sem esse triste fantasma a sequelar suas vidas. De Grandi deixa para os leitores, as conclusões.
Melhor assim.
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